terça-feira, 31 de março de 2009

A Vida de Calvino

Laurence M. Vance - O Outro Lado do Calvinismo
A Vida de Calvino
Embora os historiadores seculares têm subestimado a importância de Calvino para o século dezesseis, não há dúvida que Calvino continua “uma figura influente na história européia.”[1] Mas conforme um recente biógrafo de seus lamentos, até tratamentos eruditos de Calvino “continuam quasi-hagiográficos.”[2] Isto se espera de zelosos calvinistas, assim como o oposto é previsível de seus caluniadores. Por essa razão, para evitar a acusação de intolerância, tudo dito daqui pra frente que poderia ser interpretado como prejudicial a Calvino segue em sua maior parte somente aqueles escritores que têm simpatia por ele.

João Calvino foi um francês, nascido Jean Cauvin, em 10 de julho de 1509, em Picardia, Noyon, França: sessenta milhas a nordeste de Paris. É de seu nome latinizado, Joannes Calvinus, que derivamos seu nome no inglês. Lutero já tinha vinte e cinco anos quando Calvino nasceu, mas Calvino nem mesmo sobreviveu aos outros reformadores, morrendo em 27 de maio de 1564, com apenas cinqüenta e quatro anos de idade. Seu pai foi Gerald Calvin, um tabelião, que trabalhava para o bispo católico romano local gerenciando os negócios da catedral.[3] João foi um de cinco filhos, sendo que dois morreram na infância. A mãe de Calvino morreu quando ele tinha três anos e seu pai continuou viúvo e subseqüentemente reconheceu a paternidade de duas filhas. É interessante notar que Calvino da mesma forma se casou com uma viúva e seu único filho morreu na infância. A família era católica romana. Devido à uma dificuldade financeira, seu pai foi excomungado e morreu em 1531, o ano em que seu irmão mais velho Charles foi também excomungado como sacerdote por heresia.[4] Seu irmão mais jovem, Antoine, e uma irmã, Marie, deixou o romanismo com ele, mas uma irmã continuou sendo papista.[5]

Na idade de doze, Calvino recebeu parte dos rendimentos de uma capelania na Catedral de Noyon:

19 de maio de 1521. M. Jaques Regnard, secretário para o Reverendo Padre em Deus, Monseigneur Charles de Hangest, Bispo de Noyon, relatou à assembléia religiosa que o Vigário Geral do supracitado Monseigneur deu a Jean Cauvin, filho de Gerald, da idade de doze anos, uma parte da Capela de La Gesine, vaga pela resignação absoluta do senhor Michel Courtin.[6]

Este era um costume comum na época: apontar um garoto para um ofício na igreja, colocando-o na folha de pagamento, enquanto um sacerdote fazia o trabalho.[7] O rendimento desta fonte de renda era usado para financiar a educação de Calvino.[8]

Aproximadamente nesta época, Calvino foi enviado a Paris, onde ele estudou latim, tendo em vista que toda educação superior naquela época era em latim.[9] Beza relata que no curso de gramática preliminar, Calvino “deixou para trás seus companheiros estudantes.”[10] Calvino era quieto e nunca participava das diversões de seus colegas, censurando suas desordens.[11] Ele então matriculou-se na Universidade de Paris no College of Montague, onde Inácio Loyola (1491-1556) devia estudar anos mais tarde.[12] Após completar seu mestrado, Calvino se transferiu para a Universidade de Orleans para estudar direito.[13] Isto se deve a seu pai, que pensava que seu filho pudesse ganhar mais dinheiro em direito do que no sacerdócio. Calvino escreveu: “Meu pai planejou meu futuro na teologia desde minha infância. Mas quando ele refletiu que a carreira de direito provou ser em todo o lugar mais lucrativa para seus advogados, a possibilidade de repente o fez mudar de idéia.”[14] Em Orleans, Calvino foi considerado um professor antes do que aluno, conduzindo as classes quando o professor estava ausente.[15] Sua próxima busca por educação superior o levou à Universidade de Bourges para estudar sob o famoso jurista, Andrea Alciati (1492-1550).[16] Foi também aqui que ele iniciou seu estudo do grego sob o famoso erudito alemão Melchior Wolmar (1496-1561).[17] Com a morte de seu pai, Calvino retornou a Paris para estudar literatura e os clássicos gregos e romanos.[18] Ele mais para frente também continuou seu estudo do grego e iniciou o aprendizado de hebraico também.[19] Também foi aqui que Calvino, influenciado pelo humanismo, escreveu seu primeiro livro, um comentário sobre De Clementia de Sêneca, mas nunca vendeu muito bem.[20] Foi “a primeira produção de um homem famoso por outras coisas.”[21]

Deve ser lembrado que toda a educação e o começo da vida de Calvino foi passado como um católico romano. Não são muito conhecidas as circunstâncias da conversão de Calvino, visto que, apesar de seus volumosos escritos, ele fez somente uma referência a ela.[22] Vários fatores têm sido alegados como tendo contribuído para produzir a conversão de Calvino. Supõe-se que seu professor de latim, Mathurin Cordier (1478-1564), tenha falado com Calvino sobre suas dúvidas acerca da Igreja Católica.[23] Seu primeiro professor de grego, Wolmar, também é creditado como uma influência.[24] Dizem que Calvino testemunhou a morte na fogueira de um mártir protestante.[25] Pierre Robert (c. 1506-1538), conhecido na história como Olivetan, foi um primo de Calvino que traduziu a Bíblia para o francês. Um papel significante na conversão de Calvino tem sido atribuído a ele.[26] Vários amigos de Calvino que, embora católicos, apoiaram a Reforma, também tem sido sugeridos.[27] Um comerciante luterano com quem Calvino ficou também tem sido citado.[28] Além das Escrituras,[29] e alguns escritos de Lutero,[30] Calvino tinha lido alguns dos Pais da Igreja, Erasmo, e a Cidade de Deus de Agostinho.[31] Todavia o próprio Calvino nunca mencionou qualquer um destes, exceto para Lutero, quem ele leu quando “estava começando a emergir da escuridão do papado.”[32] Este fato é evidenciado pelos calvinistas.[33]

Quanto ao tempo e local de sua conversão, Calvino lançou aos historiadores, nas palavras de Karl Barth (1886-1968), “um osso de disputa feroz.”[34] Várias datas têm sido supostas que variam de 1527 a 1534[35] para o que Calvino chamou sua “súbita conversão.”[36] A única referência que Calvino diretamente fez à sua conversão é encontrada no prefácio de seu comentário sobre os Salmos, que foi escrito em 1557:

Inicialmente, visto eu me achar tão obstinadamente devotado às superstições do papado, para que pudesse desvencilhar-me com facilidade de tão profundo abismo de lama, Deus por um ato súbito de conversão, subjugou e trouxe minha mente a uma disposição suscetível, a qual era mais empedernida em tais matérias do que se poderia esperar de mim naquele primeiro período de minha vida. Tendo conseqüentemente percebido um pouco de gosto e conhecimento da verdadeira piedade, fui imediatamente inflamado de tão grande desejo de colher proveito disto que, embora eu não tenha abandonado outros estudos, todavia me dediquei a eles mais indiferentemente. Agora eu estava grandemente surpreendido de que, antes que um ano se completasse, todos aqueles que tinham algum desejo pela pura doutrina se dirigiam a mim a fim de aprender, ainda que eu mesmo tinha feito um pouco mais do que começar.[37]

Embora ele possa ter sido convertido tão cedo enquanto estudava direito,[38] Calvino não rompeu oficialmente com a Igreja Romana até viajar para Noyon e abandonar sua fonte de renda na catedral em 4 de maio de 1534.[39] Calvino cita a Bíblia em seu comentário sobre Sêneca, mas somente três vezes e de uma maneira acidental.[40] E ainda em junho de 1533, Calvino ajudou uma garota conseguir entrada em um convento de freiras.[41]

Após terminar seus estudos de direito, Calvino viajou para Orleans e então de volta para Paris.[42] Enquanto em Paris, seu amigo íntimo Nicholas Cop (c. 1501-1540) foi apontado reitor da universidade e deu seu discurso inaugural em 1º de novembro de 1533.[43] Para surpresa das autoridades, Cop pregou um discurso suavemente evangélico cheio das idéias de Erasmo e Lutero.[44] Muitos calvinistas creditam a Calvino a composição do discurso de Cop.[45] Todavia, os dois homens foram acusados de heresia.[46] Cop fugiu para a cidade protestante de Basel, enquanto Calvino viajou nos arredores da Europa como exilado, muitas vezes usando outros nomes.[47] Entre o tempo em que ele deixou Paris e finalmente se uniu ao seu amigo Nicholas Cop em Basel há muita incerteza quanto a exatamente onde Calvino estava e o que ele fez.[48] Ele supostamente viajou de volta para Paris para se encontrar com o médico espanhol Michael Servetus (quem ele mais tarde teria queimado na estaca), mas por alguma razão o encontro nunca aconteceu.[49] Sabemos que de Orleans em 1534 Calvino escreveu sua primeira obra teológica, Psychopannychia, em que ele refutava a heresia que a alma meramente dorme entre a morte e a ressurreição, mas que não foi publicado até 1542.[50] Esta heresia foi supostamente defendida por alguns anabatistas, embora Barth reconhece que “não é certo se os anabatistas defendiam isto.”[51]

Em outubro de 1534, alguns protestantes radicais divulgaram cartazes por toda Paris denunciando a Missa Católica como blasfema.[52] Como resultado, os protestantes sofreram intensa perseguição e muitos foram queimados vivos.[53] Bem rápido Calvino fugiu para Basel, pelo caminho de Estrasburgo, onde ele foi auxiliado pelo reformador Martin Bucer.[54] Ele chegou em Basel no início de 1535 e não foi somente reunido com seu amigo Nicholas Cop, mas se tornou conhecido do reformador Heinreich Bullinger também.[55] Enquanto Calvino esteve em Basel duas obras literárias foram publicadas que iriam influenciar profundamente a Reforma. Olivetan publicou sua tradução francesa da Bíblia em 1535 com dois prefácios de Calvino, um em latim e um em francês, e Calvino completou e publicou sua primeira edição de suas Institutas em 1536.[56] Calvino então viajou para Itália e França antes de seguir para Estrasburgo pelo caminho de Genebra.[57] E embora ele não pretendia ficar em Genebra, desse dia em diante: “Falar de Calvino é falar de Genebra.”[58]

Calvino chegou em Genebra em julho de 1536 com seu irmão Antoine e sua irmã Marie. Ele pretendia passar a noite antes de continuar para Estrasburgo quando o reformador genebrês Guillaume Farel (1489-1565), que já tinha estado na cidade por dois anos, escutou que Calvino estava em Genebra e o pressionou a ficar e ajudar com a Reforma, então em progresso na cidade, contra a Igreja de Roma.[59] Calvino relata que Farel “prosseguiu me alertando que Deus amaldiçoaria minha retirada e tranqüilidade que eu buscava para meus estudos se eu fosse embora e recusasse a ajudar quando estivesse tão urgentemente necessitado.”[60]

Após começar como um “Leitor na Escritura Sagrada,” em que ele dava aulas sobre as epístolas paulinas, Calvino logo assumiu o ofício de pastor.[61] Um catequismo e uma confissão de fé foram então apresentadas ao conselho da cidade junto com um documento intitulado Articles Concerning the Organization of the Church and of Worship at Geneva.[62] Depois que estes foram adotados pelo Conselho, numerosas leis foram passadas contra o vício e para o regulamento da oração e disciplina da igreja.[63] Consentimento à confissão de fé era obrigatório a todos os cidadãos de Genebra e o banimento foi decretado para aqueles que não se submetessem.[64] Assim, como Schaff relata: “Foi uma evidente inconsistência que aqueles que tinham justamente se livrado do jugo do papismo como uma carga intolerável, sujeitassem suas consciências e intelectos a um credo humano; em outras palavras, substituíssem o velho papismo romano por um moderno papismo protestante.”[65]

Era tempo de novas eleições em Genebra no início de 1538 e uma mudança no governo subseqüentemente aconteceu. Calvino e Farel não foram aceitos e foram banidos da cidade em abril de 1538.[66] Boettner, embora tentando defender Calvino, apesar disso explica o motivo: “Devido a uma tentativa de Calvino e Farel de forçar um sistema de disciplina severo demais em Genebra, tornou-se necessário para eles deixarem a cidade temporariamente.”[67] Após fixar residência em Basel, Calvino aceitou o chamado de Bucer para vir para Estrasburgo e pastorear a igreja de refugiados franceses.[68] Calvino novamente relata que “resolvi viver uma vida privada, livre dos fardos e preocupações de qualquer cargo público até que o mais excelente servo de Cristo, Martin Bucer, empregando uma espécie similar de protestos contra mim como que, para os quais Farel tinha recorrido anteriormente, me puxou para um novo cargo.”[69]

Estrasburgo era naquela época uma cidade livre na Alemanha onde até os anabatistas eram tolerados.[70] Lá Calvino trabalhou por três anos – pregando, ensinando, e escrevendo. Ele logo estabeleceu uma “disciplina eclesiástica vigorosa” e “não apenas proibiu a comunhão aos indignos, mas exigia que todos que participassem da Ceia se apresentassem a ele para um interrogatório espiritual primeiro.”[71] Enquanto em Estrasburgo, Farel fez o casamento de Calvino com uma de suas freqüentadoras da igreja, Idelette de Bure, uma viúva com dois filhos.[72] Quando perguntado que tipo de garota ele preferia, Calvino respondeu: “Eu não sou do tipo selvagem de amante que, ao ver pela primeira vez uma bela figura, aceita todos os defeitos de sua amada. Eis a única beleza que me seduz, se ela é casta, nem muito atraente nem muito desdenhosa, se é econômica, se é paciente, se há esperanças de que venha a interessar-me por minha saúde.”[73] Calvino e sua mulher tiveram um filho, Jacques, mas ele morreu na infância, e a própria Idelette morreu após nove anos de casamento.[74] A morte de sua esposa foi “amargamente dolorosa” para Calvino, e embora ele nunca tenha voltado a se casar, ele prometeu cuidar dos filhos dela.[75]

Durante sua estadia em Estrasburgo, Calvino escreveu o que tem sido chamada “a melhor apologia da fé reformada escrita no século dezesseis.”[76] Jacopo Sadoleto (1477-1547), um cardeal católico romano, escreveu para os “queridos e amados irmãos, os magistrados, o corpo legislativo, e cidadãos de Genebra” em que ele procurava persuadir a cidade para retornar à Igreja Católica Romana antes que seguir as “inovações introduzidas dentro desses vinte e cinco anos por homens astutos.”[77] A carta de Sadoleto finalmente chegou a tempo a Calvino em Estrasburgo e ele respondeu habilidosamente no que veio a ser chamada a Reply to Sadoleto (Resposta a Sadoleto). Logo depois, quando o governo em Genebra estava tumultuado, foi decidido pelo Conselho de Genebra em 21 de setembro de 1540 que Calvino fosse convidado de volta.[78] Um convite oficial foi estendido a Calvino em 22 de outubro, mas não foi até maio de 1541 que a sentença do banimento de Calvino foi anulada.[79] E embora Calvino tenha anteriormente escrito sobre Genebra que “seria melhor perecer imediatamente do que ser atormentado até a morte naquela câmara de tortura,”[80] ele concordou depois de repetidos pedidos de Farel.[81] Calvino retornou para Genebra em 13 de setembro de 1541, nas palavras de um calvinista, como “a pedra que os edificadores rejeitaram.”[82]

Quando Calvino chegou em Genebra, ele entrou no púlpito que tinha anteriormente deixado vago e começou a expor as Escrituras do mesmo lugar onde tinha encerrado em 1538.[83] Ele passaria o resto de sua vida em Genebra – pregando, ensinando, e escrevendo – até sua morte vinte e três anos mais tarde, em 27 de maio de 1564. Ele sofreu de numerosos problemas nutricionais durante sua vida e sua saúde deteriorou-se conforme envelhecia. Suas últimas palavras supostamente foram: “As aflições deste tempo presente não devem ser comparadas com a glória que há de ser revelada.”[84] Calvino foi enterrado em um túmulo não identificado, como ele tinha desejado.[85] Beza conduziu o funeral e depois escreveu a primeira de muitas biografias de Calvino.[86] Como a maior parte das obras e ministério de Calvino ocorreram em Genebra, mais uma olhada em sua segunda permanência lá está a caminho antes de um exame de sua teologia.

[1] McGrath, Calvin, p. xi.
[2] Bouwsma, p. 2.
[3] McNeil, p. 94.
[4] Schaff, vol. 8, pp. 298-299.
[5] Ibid.
[6] Citado em T. H. L. Parker, John Calvin (Herts: Lion Publishing, 1975), p. 3.
[7] George, p. 169.
[8] Ibid.
[9] Estep, p. 224.
[10] Theodore Beza, The Life of John Calvin, edição nova e expandida, ed. Gary Sanseri, trad. Henry Beveridge (Milwaukie: Back Home Industries, 1996), p. 15.
[11] J. H. Merle d’Aubigne, History of the Reformation of the Sixteenth Century (Grand Rapids: Baker Book House, n.d.), p. 490.
[12] Schaff, History, vol. 8, p. 302.
[13] Wendel, p. 21.
[14] Calvino, citado em Bouwsma, p. 10.
[15] John H. Bratt, The Life and Teachings of John Calvin (Grand Rapids: Baker Book House, 1958), p. 11.
[16] Wendel, pp. 23-24.
[17] Walker, p. 49.
[18] John H. Brath, “The Life and Work of John Calvin,” em Bratt, ed., The Rise and Development of Calvinism, p. 11.
[19] Walker, p. 55.
[20] Ronald S. Wallace, Calvin, Geneva, and the Reformation (Grand Rapids: Baker Book House, 1990), p. 5.
[21] Parker, p. 33.
[22] Bouwsma, p. 10, McGrath, Calvin, p. 70.
[23] Bratt, Teachings of Calvin, p. 13.
[24] Walker, pp. 87-88.
[25] Bratt, Teachings of Calvin, p. 13.
[26] George, p. 172.
[27] Bratt, Work of Calvin, p. 10; Walker, p. 86.
[28] Bratt, Teachings of Calvin, p. 13.
[29] Wallace, p. 9.
[30] Parker, p. 27.
[31] Wendel, p. 31.
[32] Calvino, citado em Walker, p. 76.
[33] McNeil, p. 110.
[34] Karl Barth, The Theology of John Calvin, trad. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1995), p. 136.
[35] George, p. 171.
[36] Calvino, citado em Walker, p. 72.
[37] Ibid.
[38] Parker, p. 195.
[39] McGrath, Calvin, p. 73.
[40] Walker, p. 61.
[41] McNeil, p. 112.
[42] Walker, pp. 62-63.
[43] Wendel, p. 40.
[44] Bratt, Work of Calvin, p. 13.
[45] Barth, p. 142; Wendel, pp. 40-41.
[46] Bratt, Work of Calvin, p. 13.
[47] Bratt, Teachings of Calvin, pp. 16-17.
[48] Walker, pp. 119-120.
[49] Barth, p. 146; Walker, p. 119.
[50] Barth, p. 146.
[51] Ibid., p. 151.
[52] Steinmetz, p. 9.
[53] Schaff, History, vol. 8, pp. 320-321.
[54] Ibid., p. 325.
[55] Ibid., p. 325.
[56] Parker, pp. 38-39.
[57] McGrath, Calvin, pp. 77-78.
[58] Ibid., p. 79.
[59] Schaff, History, vol. 8, pp. 347-348.
[60] Calvino, citado em G. R. Potter e M. Greengrass, John Calvin (Nova York: St. Martin’s Press, 1983), p. 46.
[61] Parker, pp. 68-69.
[62] Bratt, Work of Calvin, p. 17.
[63] Schaff, History, vol. 8, p. 355.
[64] Ibid., p. 356.
[65] Ibid., p. 357.
[66] Ibid., pp. 359-360.
[67] Boettner, Predestination, p. 408.
[68] McNeil, p. 144.
[69] Calvino, citado em Potter e Greengrass, p. 54.
[70] Schaff, History, vol. 8, p. 369.
[71] Walker, p. 221.
[72] Bouwsma, p. 23.
[73] Calvino, citado em Schaff, History, vol. 8, p. 414.
[74] Wulfert de Greef, The Writings of John Calvin: An Introductory Guide, trad. Lyle D. Bierman (Grand Rapids: Baker Books, 1993), p. 32.
[75] Bouwsma, p. 23.
[76] George, p. 182.
[77] James Sadolet, citado em Schaff, History, vol. 8, p. 401.
[78] Schaff, History, vol. 8, p. 430.
[79] Ibid., pp. 431, 433.
[80] Calvino, citado em Bratt, Teachings of Calvin, p. 31.
[81] Walker, p. 259.
[82] Bratt, Teachings of Calvin, p. 32.
[83] De Greef, p. 41.
[84] Calvino, citado em Bratt, Teachings of Calvin, p. 71.
[85] Walker, p. 439.
[86] Schaff, History, vol. 8, p. 863.

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