sábado, 3 de setembro de 2011

Os dons do Espírito Santo e a Igreja Evangélica Brasileira






A comunidade evangélica brasileira dos dias atuais, formada em sua maioria por igrejas dos segmentos pentecostal e neopentecostal, vê os dons como um dos elementos de maior valor em sua espiritualidade. Em não poucas realidades, um dom é tido como sinal de superioridade espiritual, status no âmbito da comunidade local, e até mesmo possibilidades de funções eclesiásticas então não disponíveis.



O dom passou a ser, no senso comum evangélico, um termômetro espiritual. “Crentes maduros”, dizem, “recebem de Deus habilidades — majoritariamente sobrenaturais — que revelam a intensidade da intimidade que desfrutam com o Criador”. Quanto mais dom, seguindo essa linha de raciocínio, mais próxima de Deus uma pessoa/comunidade se encontra.



Corinto se apresenta, no Novo Testamento, como a comunidade com maior diversidade de dons do primeiro século. Tal afirmação pode ser feita com base no espaço dedicado pelo apóstolo Paulo a este assunto na primeira carta àquela comunidade (1). Sabe-se que os assuntos tratados nas epístolas bíblicas são fruto das necessidades que cada comunidade apresentava. Tendo isto em vista, é possível afirmar que a igreja da referida cidade era rica em sua diversidade de dons.



Não obstante, é digno de nota destacar que a igreja de Corinto está entre as mais problemáticas do Novo Testamento. Encontra-se nas cartas àquela congregação menção de problemas não relatados em nenhuma outra comunidade neotestamentária. Paulo se refere aos cristãos que ali vivem como meninos espirituais, não preparados para receber alimento sólido (1 Co 3.1).



Diante de tais fatos — a supervalorização dos dons por parte da comunidade evangélica brasileira e a enfermidade da comunidade dos coríntios — surge a questão: qual a relação entre os dons espirituais e a saúde de uma comunidade local? Seriam aqueles indicadores da presença desta? Teria a primeira carta de Paulo aos Coríntios algo a dizer aos cristãos evangélicos brasileiros no que concerne à relação entre os dons e a saúde espiritual? O propósito deste artigo é responder a estas perguntas, à luz da primeira carta de Paulo aos Coríntios, sobretudo os capítulos 12,13 e 14.



A Comunidade Cristã de Corinto



Antes de abordar a questão dos dons em Corinto, é importante compreender a relação do apóstolo Paulo com os cristãos daquela comunidade. Como já mencionado, 1 Coríntios não foi o primeiro contato de Paulo com a referida igreja; ele já conhecia os cristãos que viviam naquela cidade. Ele viveu ali por aproximadamente 18 meses, em uma de suas viagens missionárias. Permaneceu na casa de Áquila e Priscila, judeus que haviam sido expulsos de Roma pelo imperador.



Durante sua permanência em Corinto, Paulo pregou o evangelho — encontrando, como de costume, grande resistência por parte da comunidade judaica que ali vivia. Por causa da intensa perseguição que sofreu, teve de deixar a cidade. Não, contudo, sem ver crescer o fruto de seu trabalho na região. A comunidade cristã de Corinto foi estabelecida debaixo do trabalho do apóstolo, razão pela qual na referida epístola ele os admoesta como pai (1Co 4.14).



Tendo partido da cidade, Paulo deixou a comunidade de cristãos sob a liderança de Apolo. Não perdeu, contudo, o contato com seus filhos espirituais. Como pode ser visto na epístola, Paulo escreveu aos coríntios uma carta que se perdeu (1 Co 5.9); recebeu uma carta daquela igreja (1 Co 7.1); além de ter sido informado pelos da casa de Cloe sobre os problemas enfrentados naquela comunidade (1 Co 1.11). Portanto, quando escreveu a primeira carta aos Coríntios, o apóstolo sabia exatamente a crise enfrentada por seus filhos na fé (2).



O Problema dos Coríntios



Parece que a razão de 1 Coríntios é, como afirma Thiselton, histórica e teológica (3). Na verdade, ambas as questões estão relacionadas com um dilema prático: discórdias (erides) e divisões (schisma) na congregação. Embora alguns estudiosos argumentem não haver problemas de natureza grave na comunidade, já que não se tratava de uma questão doutrinária (4), é importante destacar que as palavras que Paulo usa no início de sua carta indicam um problema que, conquanto não fosse de natureza maior, estava prestes a se tornar, caso não fosse resolvido de forma apropriada.



Há quem diga, porém, que a comunidade de Corinto não tivesse problemas significativos. O apóstolo inicia seu discurso se referindo ao conflito (1 Co 1.10) usando a palavra schismata. Johannes Munck, por exemplo, argumenta que a palavra para facções é hairesis e que schismata significa apenas diferença de opinião (5). Entretanto, como Grosheide enfatiza, "diferença de opiniões facilmente resulta em pecado e divisão, como foi o caso de Corinto" (6).



Mais adiante, na mesma epístola, o apóstolo Paulo usa outra palavra que mostra que o problema era significativo entre os coríntios. Ele menciona que alguns da casa de Cloe o informaram haver contendas (erides) entre eles (1 Co 1.11). Uma vez mais, Grosheide nos ajuda a entender a seriedade do problema; [erides] "não é a mesma coisa que schisma. O termo indica que havia pecado naquela comunidade, que as diferenças levaram a conflitos, porque todos achavam que sua posição fosse a única correta, e detestavam as opiniões alheias" (7). Portanto, não se tratava apenas de diferença de opiniões; a questão era que as diferentes opiniões estavam afetando a saúde daquela comunidade.



Ainda na primeira parte da carta, Paulo menciona a existência de quatro partidos que formavam o cenário daquela igreja (1 Co 1.12). Apolo, Cefas, Cristo e ele mesmo eram apresentados como líderes dos partidos, ainda que eles nada tivessem a ver com a briga. O conflito entre os grupos que estavam usando seus nomes provavelmente girava em torno de um assunto maior: sabedoria. Paulo os chama de crianças, porque cada um dizia que seu líder era mais sábio do que os demais. Como afirma Michael Goulder, "as questões de schismata e sophia estavam intimamente relacionadas" (8), o que trazia problemas que afetavam a comunidade como um todo.



Portanto, Paulo escreve a um grupo que tem como problema central a ser resolvido a existência de facções internas. Tal problema gerava conflitos de maior e menor importância, transformando a realidade daquela comunidade em uma das mais difíceis de serem lidadas no Novo Testamento. Este é o retrato da igreja neotestamentária na qual mais se fala sobre dons espirituais.



Os Dons em Corinto



Por que falar sobre dons em uma comunidade tão enferma como a de Corinto? Qual o objetivo de Paulo ao abordar esse assunto na carta em questão? Perguntas como estas fazem sentido, tendo em vista que, como mencionado no início deste artigo, é comum a associação entre dons e saúde espiritual. Não é de se esperar, portanto, que Paulo dedique tanto espaço a assunto como este ao escrever a uma igreja como aquela.



É possível que o apóstolo tenha dado atenção a este assunto nesta carta pelo fato de a existência de dons naquela comunidade — o que, em tese, é uma virtude — estar sendo usada para potencializar o problema já existente. Os cristãos de Corinto começaram a enxergar os dons recebidos por Deus como critérios para determinar a superioridade de seus grupos em relação aos demais — o que por si só é uma incoerência, tendo em vista a própria etimologia da expressão por ele usada e pela comunidade conhecida (9).



Paulo inicia o capítulo 12 revelando aos crentes seus desejo de que eles não sejam ignorantes no que diz respeito aos dons espirituais. Durante todo o capítulo, a argumentação do apóstolo se sustenta na defesa da seguinte tese: dons existem para promover a unidade da igreja. A palavra diaireseis, traduzida por diversidade (1Co 12.4) vem de uma raiz que expressa a idéia de divisão, partilha (10). Parece que o apóstolo Paulo estava mostrando aos coríntios que havia a possibilidade de se vivenciar partilhas e diferenças, sem que elas culminassem, necessariamente, em schismas.



O espírito fragmentário dos cristãos de Corinto, contudo, não lhes permitia enxergar qualquer possibilidade de diferenças sem que, como consequência, fossem travadas disputas acerca da superioridade em relação aos demais partidos (11). Unidade e diversidade pareciam caminhar, na mentalidade daquela comunidade, em direções diametralmente opostas. Daí a argumentação do apóstolo sobre a necessidade de se enxergar a pluralidade dos dons como manifestações de um só Espírito.



Durante todo o capítulo 12, Paulo argumenta em favor de se enxergar os dons como ferramentas cujo objetivo é promover união, e não divisão, fazendo deles homens preocupados com o bem-estar coletivo, e não com uma superioridade individualista e perniciosa. Barbaglio sintetiza o objetivo de Paulo ao tratar dos dons em 1 Coríntios da seguinte forma:



Poderíamos dizer que ele [Paulo] se preocupa em tirar esse fenômeno, tão importante no panorama complexo do cristianismo das origens, da absoluticidade com a qual era vivido em Corinto, precisamente como experiência, de certo modo e em certa medida, divinizante da pessoa; segundo o apóstolo, ele deve ser visto e vivido em relação estreitíssima com Cristo e no seio da comunidade (12).



O que os coríntios não compreendiam é que a ferramenta da qual dispunham para sanar ou minimizar os conflitos estava, na verdade, sendo usada para potencializá-los. O exercício dos dons não cumpria seu propósito máximo: a glória de Cristo e a edificação mútua de seu corpo. Como já mencionado, o que havia era um "ostentar de manifestações exaltantes do Espírito, animadas por evidente complexo de superioridade em relação aos outros" (13).



Daí Paulo apresentar àqueles cristãos um caminho que ele considera excelente; um caminho no qual diaireseis não resulte em schismas. O capítulo 13 não é tão romântico quanto algumas hermenêuticas sugerem. Trata-se, acima de tudo, de uma passagem extremamente prática, na qual o apóstolo aborda um assunto mais comportamental e prático do que sentimental e teórico: agape, o amor.



Paulo entende que o amor é a força motriz para restaurar a ordem e a paz naquela comunidade. Sua argumentação se estabelece a partir da apresentação do contraste entre o caminho escolhido pelos coríntios e o que havia sido por ele apresentado. O caminho dos coríntios provoca divisão; o seu causa união. O primeiro diviniza o humano; o segundo humaniza o divino; aquele depende deste; este possui existência própria. O deles é efêmero; o seu é perene.



Aceitar o caminho apresentado pelo apóstolo correspondia a abraçar a possibilidade de resolver o problema dos cristãos de Corinto. A prática do amor, destacada por Paulo, levaria aqueles partidos a agir em benefício alheio, o que — consequentemente — também redundaria em benefício próprio. Ciente do poder do dom supremo, revelado no exercício prático e diário das relações interpessoais, o apóstolo dos gentios recomenda aos seus filhos na fé seguirem a realidade perfeita, porque eterna, do amor.



Pela segunda vez na carta, Paulo se refere àqueles cristãos como 'meninos' (1Co 13.11). Sua infantilidade, sempre associada nesta epístola à facciosidade daquela igreja, se mostrava evidente diante da maneira como encaravam os dons espirituais. Os coríntios viam as experiências carismáticas — etéreas e impalpáveis — como mais preciosas do que o verdadeiro charisma. Por esta razão, ele sublinha a nulidade de toda grandeza humana, quando o amor está ausente.



O capítulo 14 encerra a questão abordada com Paulo sublinhando novamente a estreita relação entre dons e comunidade. Ao tratar desta verdade, o apóstolo dá destaque à polêmica entre dois dons paradigmáticos: o da glossolalia e o da profecia. Ainda que haja vasto campo a ser abordado neste capítulo, vale destacar, à luz da proposta deste artigo, que a discussão se dá em torno de dois dons que mais uma vez refletem o problema da comunidade.



Em nenhum momento Paulo minimiza qualquer um dos dons em questão. Entretanto, ele não deixa de ressaltar a supremacia de um — sobretudo diante da crise daquela comunidade. O que os coríntios mais precisavam era resgatar a unidade perdida. Para tal, era importante que se valorizasse o uso dos dons que promovessem o vínculo entre os cristãos. Glossolalia, nesse caso, se revela inferior à profecia por sua ininteligibilidade. Em uma comunidade com facções, o que mais precisa haver é entendimento; nesse caso, ainda que seja legítimo e tenha seu lugar, o dom das línguas se torna de menor importância. Quanto mais se profetiza (14), mais chances há de se promover entendimento, compreensão mútua e edificação comunitária.



Os dons, portanto, surgem no cenário de Corinto não como indicador automático de saúde espiritual. Os coríntios não foram agraciados por Deus com habilidades carismáticas por causa de sua maturidade. Na verdade, portavam dons a despeito dela. Tinham-no com uma variedade, até onde se sabe, como nenhuma comunidade neotestamentária. Não sabiam, todavia, fazer bom uso deles. Potencializavam as brigas, faziam inflar seu ego, acirravam as rixas e desonravam o nome de Cristo.



Sua Aplicabilidade à Realidade Brasileira



Diante do exposto, que inferências podem ser feitas sobre a realidade evangélica brasileira em sua relação com esse assunto? De que forma a experiência dos coríntios ajuda os brasileiros evangélicos do século XXI a repensar sua espiritualidade? É possível aplicar a argumentação de Paulo a realidades tão distantes daquela à qual ele escreveu há aproximados dois milênios?



Em primeiro lugar, é importante destacar que conquanto a realidade dos coríntios não seja, necessariamente, a realidade de todo o segmento evangélico brasileiro, algumas semelhanças existem, e são suficientes para fazer desta carta material de suma importância para edificação de qualquer comunidade. Ademais, a não existência de conflitos dessa natureza no presente não garante sua ausência no futuro, o que corrobora com a necessidade dessa carta na atualidade.



Como mencionado no começo deste artigo, é comum encontrar entre os evangélicos brasileiros a associação entre a existência de dons e a saúde espiritual no seio de uma comunidade cristã. Há quem deixe de frequentar determinada igreja local exatamente por encontrar, em outras congregações, a manifestação de dons que não são vistos na sua. Há quem veja como crentes de segunda categoria aqueles que não receberam habilidades sobrenaturais; ou que valorize outros, a despeito de seu caráter, por uma suposta intimidade com Deus tão somente com base nas inexplicáveis coisas que diz ou faz.



A estes, 1 Coríntios serve como exortação. Dons do Espírito não refletem, necessariamente, maturidade. A mais imatura das comunidades neotestamentárias era, pelo que se pode perceber nas Escrituras, a maior portadora de dons carismáticos. De tanto valorizar o sobrenatural, esqueceu-se que o natural, por mais simples que seja, constitui-se na base de qualquer espiritualidade saudável. O caminho do amor torna palpável a essência de um Deus que não se vê, nem se toca. Qualquer outra rota, que não esta, torna grande a possibilidade de se fragmentar aquilo que foi edificado para permanecer unido: o corpo de Cristo.



Não se deve, diante disso, desprezar os dons, negando sua importância na espiritualidade cristã. Há quem, em reação à supervalorização dos dons, caminhe para o outro extremo, rejeitando-os por completo. Nem Paulo, nem qualquer outro autor bíblico apresenta os dons como prejudiciais ao corpo de Cristo. Pelo contrário, afirmam sua importância para a edificação da igreja, para o serviço ao mundo e para a glória de Deus. Rejeitá-los, portanto, é incorrer em erro de igual natureza, mas em direção oposta.



1 Coríntios serve como um alerta para que se considere o importante assunto dos dons espirituais em justa medida. Tê-los como critério absoluto para medir a saúde de uma pessoa ou comunidade é, além de usurpar uma tarefa que não compete a homens, correr grande risco de errar no julgamento. Assim como é completamente possível que cristãos maduros sejam dotados de habilidades carismáticas, é igualmente imaginável que o sejam meninos na fé.



Dons existem para edificação; às vezes, todavia, são usados para destruição. São dados a cada um individualmente; mas visam o bem coletivo. Podem indicar saúde; ainda assim, às vezes escondem graves enfermidades.



Cabe, portanto, à luz de 1 Coríntios, discernir a importância, o papel e lugar dos dons na vida da igreja de Cristo. Aplicar tais ensinamentos à realidade evangélica brasileira é fundamental, tendo em vista os malefícios que a imprópria abordagem desse assunto tem trazido à espiritualidade tupiniquim. Tratando os dons em justa medida, os evangélicos no Brasil poderão trilhar o caminho sobremodo excelente apresentado por Paulo, mas tantas vezes abandonado na história.



Notas
(1) Paulo dedica pelo menos 3 capítulos inteiros falando sobre dons em 1 Coríntios, o que não se repete em nenhum outro texto de sua autoria, nem tampouco em qualquer outra carta do NT. Vale, ainda, destacar que ao referir-se à 1 Coríntios como a primeira carta de Paulo àquela igreja, sabe-se tratar-se, na verdade, da segunda correspondência, já que uma carta anterior foi enviada, mas perdida (1 Co 5.9).
(2) Para mais informações sobre o conxeto de Corinto, cf: MORRIS, Leon.
The First Epistle of Paul to the Corinthians: An Introduction and Commentary. Leicester and Grand Rapids; Inter-Varsity Press and Eerdmans, 1995. pp. 22-25, and THISELTON, Anthony. The First Epistle to the Corinthians. Eerdmans; Grand Rapids, 2000. pp. 32-35.
(3) THISELTON, 2000: 32.
(4) Veja MUNCK, Johannes.
Paul and the Salvation of Mankind. London; SCM, 1959.
(5) MUNCK, in ADAMS & HORREL, 2004: 64.
(6) GROSHEIDE, 1972: 34.
(7) GROSHEIDE, 1972: 34.
(8) GOULDER, in ADAMS & HORRELL, 2004: 174.
(9) Veja THISELTON, Anthony.
The First Epistle to the Corinthians. Eerdmans; Grand Rapids, 2000: p.900-910.
(10) MORRIS, 1992: 135.
(11) Há quem diga que esta postura partidária dos Coríntios é fruto da influência política helenista sobre aqueles cristãos.
Veja WELBORN, L. Politics and Rhetoric in the Corinthian Epistles. Macon; Mercer university Press, 1997.
(12) BARBAGLIO, 1993: 80.
(13) BARBAGLIO, 1993: 79.
(14) É importante destacar que a conotação desta expressão no contexto do primeiro século é diferente da usualmente atribuída à igreja evangélica brasileira no século XXI.
Vide, THISELTON, Anthony. The First Epistle to the Corinthians. Eerdmans; Grand Rapids, 2000. & GROSHEIDE, F.W. Commentary on the First Epistle to the Corinthians: The English Text with Introduction, Exposition and Notes. Grand Rapids; Eerdmans, 1972.


Bibliografia
ADAMS, Edward & HORRELL, David.
Christianity at Corinth: The quest for the Pauline Church. Louisville and London; Westminster John Knox Press, 2004.
BARBAGLIO, Giuseppe.
1-2 Coríntios. São Paulo; Paulinas, 1993.
GROSHEIDE, F.W.
Commentary on the First Epistle to the Corinthians: The English Text with Introduction, Exposition and Notes. Grand Rapids; Eerdmans, 1972.
MORRIS, Leon.
The First Epistle of Paul to the Corinthians: An Introduction and Commentary. Leicester and Grand Rapids; Inter-Varsity Press and Eerdmans, 1995.
MUNCK, Johannes.
Paul and the Salvation of Mankind. London; SCM, 1959.
THISELTON, Anthony.
The First Epistle to the Corinthians. Eerdmans; Grand Rapids, 2000.
WELBORN, L.
Politics and Rhetoric in the Corinthian Epistles. Macon; Mercer university Press, 1997.



Por Daniel Guanaes é pastor presbiteriano e doutorando em Teologia pela Universidade de Aberdeen, Escócia.



Vi no http://www.novosdialogos.com/artigo.asp?id=186

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