terça-feira, 31 de março de 2009

Calvino e Genebra

Laurence M. Vance - O Outro Lado do Calvinismo
Calvino e Genebra
Embora os distritos de língua francesa na Suíça abraçaram o Protestantismo depois dos distritos alemães, eles logo os obscureceram em significância. Os esforços de Guillaume Farel e Peter Viret (1511-1571) abriram caminho para a obra de Calvino em Genebra, a cidade que iria se tornar “a Roma protestante.”[1] Quando Calvino chegou em Genebra, em julho de 1536, a cidade tinha acabado de se livrar do jugo de Roma. Genebra era, até esta época, uma típica cidade católica romana – dividida em paróquias, equipada de monastérios, e igrejas ornadas, e multiplicada por trezentos sacerdotes.[2] Estando numa rota comercial, Genebra tinha todos os vícios de uma cidade comercial, vícios dos quais o sacerdócio não estava isento.[3] Após anos de instabilidade política, a cidade de Genebra formou uma aliança em 1526 com as cidades vizinhas de Freiburg e Bern.[4] Em 1528, a cidade de Bern abraçou a Reforma, devido em grande medida aos esforços de Farel, que sofreu muita perseguição enquanto levava um grupo de homens na tentativa de evangelizar a Suíça de língua francesa.[5] Avistando Genebra, Farel entrou na cidade em outubro de 1532 somente para ser forçado para fora logo depois – com escoriações para comprovar.[6] Todavia, quando um debate público foi convocado entre os católicos e os defensores da reforma, Farel retornou para Genebra.[7] Finalmente, depois de muito tumulto político e religioso, a missa foi abolida e Genebra se tornou uma república independente.[8] Em 21 de maio de 1536, os cidadãos de Genebra oficialmente votaram para “viver no futuro de acordo com suas leis santas, evangélicas e pela Palavra de Deus, e que nós devemos abandonar todas as missas e outras cerimônias e abusos papais e tudo que está associado a eles.”[9] O governo de Genebra consistia nesta época de uma assembléia geral e três conselhos, o menor dos quais, o Pequeno Conselho (vinte e cinco membros), sendo o mais influente.[10]

A rejeição do papado pela cidade de Genebra necessariamente não significava que todos os seus cidadãos eram agora cristãos modelos. Muitos simplesmente foram junto com a Reforma por razões políticas. Os males de uma união Igreja e Estado – Católico ou Protestante – não foram ainda reconhecidas. Conseqüentemente, “uma série de severos regulamentos” foram introduzidos, ainda antes de Calvino chegar na cidade.[11] Havia leis sobre vestido, música, jogos, presença na igreja, dança, blasfêmia, e juramentos.[12] A educação se tornou de graça mas obrigatória.[13] Um cidadão que se recusou a estar presente nos sermões foi preso, forçado a ouvi-los, e finalmente banido da cidade.[14] Naturalmente, havia muitos residentes de Genebra que se rebelaram contra o sistema rígido de disciplina. Foi neste instável ambiente que Calvino entrou em 1536. Mas antes que separar a Igreja do Estado, Calvino usou o poder do Estado para forçar seu sistema de disciplina.[15] Um cabeleireiro foi preso por dois dias por arrumar o cabelo de uma noiva de uma maneira inadequada.[16] Dois anabatistas foram banidos da cidade por causa de suas concepções teológicas.[17] Penas foram determinadas por fazer barulho ou rir durante o culto.[18] Um apostador foi publicamente punido.[19] Muitos dos líderes da oposição a Calvino estavam entre aqueles que a princípio apoiaram os esforços da reforma.[20] Assim, o “reino” de Calvino em Genebra estava condenado ao fracasso.

O banimento e retorno de Calvino a Genebra já foi mencionado. Schaff mantém a inevitabilidade da viagem de volta de Calvino: “Calvino estava preordenado para Genebra, e Genebra para Calvino. Ambos fizeram ‘firmes a sua vocação e eleição.’”[21] Somos informados pelos calvinistas que “Calvino previu uma comunidade cristã modelo baseada na Bíblia e copiada da igreja primitiva.”[22] Isto tem sido variadamente chamado de uma teocracia, uma bibliocracia, uma clerocracia, e uma cristocracia.[23] A primeira ordem de Calvino era submeter ao conselho da cidade suas Ecclesiastical Ordinances. Estas ordenanças, que foram adotadas em 20 de novembro de 1541, regulavam a observância do batismo e comunhão e estabelecia os quatro ofícios da igreja de pastor, doutor, ancião, e diácono - conforme a doutrina, educação, disciplina, e bem-estar social.[24] Os anciãos eram escolhidos pela magistratura e, junto com os ministros, formavam um consistório para regular a disciplina.[25] Após estabelecer leis eclesiásticas, Calvino foi chamado para codificar a legistação civil.[26] Seu salário por pregar, entretanto, não era pago do dinheiro da coleta da igreja mas do tesouro da cidade.[27] Assim, desde o próprio início do seu “ministério” em Genebra, Calvino estava intimamente envolvido tanto com a Igreja como com o Estado. Ele contava entre os deveres do governo civil “apreciar e proteger o culto externo a Deus, defender a sã doutrina da piedade, e a posição da igreja, ajustar nossa vida à sociedade dos homens, formar nosso comportamento social à justiça civil, nos reconciliar uns com os outros, e promover a paz e a tranquilidade geral.”[28] O governo civil também “impede a idolatria, o sacrilégio contra o nome de Deus, blasfêmias contra sua verdade, e outras ofensas públicas contra a religião.”[29] Todavia Boettner ainda insiste que “Os reformados logo vieram a exigir completa separação entre Igreja e Estado.”[30] E de Calvino ele incrivelmente acrescenta: “Calvino foi o primeiro dos reformadores a exigir a completa separação entre a Igreja e o Estado.”[31]

As regras e os regulamentos introduzidos em Genebra durante o ministério de Calvino não deixou nenhuma área da vida intocada. É por isso que Calvino freqüentemente tem sido rotulado como o “o ditador de Genebra” que “toleraria em Genebra as opiniões de somente uma pessoa, as suas.”[32] Além das leis usuais contra a dança, a profanação, os jogos de apostas, e a falta de vergonha, o número de pratos comidos em uma refeição era regulado.[33] Freqüência aos cultos públicos tornou-se obrigatório e ordenou-se que vigias verificassem quem freqüentava a igreja.[34] A censura à imprensa foi instituída e livros julgados heréticos ou imorais foram proibidos.[35] Juros nos empréstimos foram limitados a 5 por cento.[36] Os nomes que davam às crianças eram regulados.[37] Dar nome a uma criança de um santo católico era uma ofensa penal.[38] Durante um aumento repentino da praga em 1545, cerca de vinte pessoas foram queimadas vivas por bruxaria, e o próprio Calvino esteve envolvido nas perseguições.[39] De 1542 a 1546, cinqüenta e oito pessoas foram executadas e sessenta e seis exiladas de Genebra.[40] A tortura era livremente usada para extrair confissões.[41] O calvinista John McNeil admite que “nos últimos anos de Calvino, e sob sua influência, as leis de Genebra se tornaram mais detalhadas e severas.”[42] Calvino esteve envolvido em todo aspecto concebível da vida da cidade: regras de segurança para proteger crianças, leis contra recrutar soldados, novas invenções, a introdução da manufatura de tecido, e até a odontologia.[43] Ele era consultado não somente sobre todos os negócios importantes do estado,[44] mas também sobre a supervisão dos mercados e ajuda aos pobres.[45] Calvino foi especialmente severo com os adúlteros incorrigíveis – ele apoiava a pena de morte.[46] Os culpados de fornicação ou adultério eram multados e presos.[47] No entanto, estas leis não reprimiram o adultério, pois a própria cunhada e a enteada de Calvino foram achadas culpadas.[48] A teoria de Calvino de uma teocracia é declarada estar baseada nas Sagradas Escrituras, mas como Schaff inteligentemente observa: “É impossível negar que esta espécie de legislação se parece mais com a austeridade da velha Romã pagã e o código levítico do que o evangelho de Cristo, e que o atual exercício da disciplina muitas vezes era insignificante, pedante, e desnecessariamente severo.”[49]

Não é de se admirar que houve muita oposição a Calvino entre os residentes de Genebra. Muitos que se oporam a Calvino durante sua primeira permanência na cidade foram igualmente contrários a ele quando de sua volta. Em 1547 uma carta ameaçadora foi encontra no púlpito de Calvino:

Hipócrita cruel, você e seus companheiros lucrarão pouco por suas dores. Se você não se salvar pela fuga, ninguém impedirá sua queda, e você amaldiçoará a hora quando você tiver deixado seu monastério.[50]

Jacques Gruet, um conhecido oponente de Calvino, foi preso pelo feito. Uma busca em sua casa revelou alguns escritos que criticavam as Escrituras e Calvino.[51] Entre os escritos estava uma súplica aos magistrados de Genebra:

Todo aquele que maliciosa e voluntariamente machucar alguém merece ser punido. Mas suponha que eu seja um homem que queira comer suas refeições como lhe apraz, o que os outros têm a ver com isso? Ou se eu quero dançar, ou me divertir, o que isso tem a ver com a lei? Nada.[52]

Após um mês de tortura, Gruet confessou e foi sentenciado à morte: “Você, de forma ultrajante, ofendeu e blasfemou contra Deus e sua sagrada Palavra; você conspirou contra o governo; você ameaçou servos de Deus e, culpado de traição, merece a pena capital.”[53] Ele foi decapitado em 26 de julho de 1547, com o consentimento de Calvino na sua morte.[54] Vários anos mais tarde um livro herético de Gruet foi descoberto e foi queimado em público em frente a casa de Gruet, conforme sugerido por Calvino.[55]

Havia também alguma oposição em Genebra à doutrina da predestinação de Calvino. Em 1551 um médico chamado Jerome Bolsec (1520-1584) questionou a doutrina da predestinação de Calvino. Após ser meramente censurado em maio, Bolsec foi preso em outubro por afirmar que “aqueles que defendem um eterno decreto em Deus pelo qual ele ordenou alguns à vida e o resto à morte fazem dele um tirano, e de fato um ídolo, como os pagãos fizeram de Júpiter.”[56] Por isto ele foi banido da cidade em dezembro e ameaçado com o chicote caso retornasse.[57] O próximo ano, Jean Trolliet, um notário da cidade que Calvino já tinha rejeitado como ministro, atacou a concepção de Calvino da predestinação por fazer de Deus o autor do pecado.[58] Calvino apelou ao conselho da cidade e eles foram ao seu favor, declarando que “o livro de Calvino das Institutas era uma composição boa e divina, que sua doutrina era doutrina divina, que ele era apreciado como um bom e fiel ministro desta cidade, e que de agora em diante ninguém ouse falar contra este livro e sua doutrina.”[59]

As doutrinas de Calvino não eram as únicas coisas que eram criticadas em Genebra. O próprio Calvino foi cada vez mais contrariado e foi feito objeto de gozação. Cachorros eram chamados pelo seu nome e canções foram escritas para zombar dele.[60] Armas eram disparadas do lado de fora da sua janela tarde da noite.[61] Em 1554 Calvino escreveu “Cães latem para mim de todos os lados. Em todo lugar eu sou saudado com o nome de ‘herético,’ e todas as calúnias que podem possivelmente ser inventadas são acumuladas sobre mim; em resumo, os inimigos entre meu próprio rebanho me atacam com maior aspereza do que meus inimigos declarados entre os papistas.”[62] Calvino também enfrentou oposição do conselho da cidade por algumas de suas idéias.[63]

Nem todos, obviamente, se opunha a Calvino. Ele certamente tinha seus admiradores, e era bem respeitado por muitos que ouviam sua pregações. O reformador escocês John Knox (1505-1572) passou vários anos em Genebra e a denominou “a mais perfeita escola de Cristo que já esteve na terra desde os dias apostólicos.”[64] Numerosos tributos foram registrados sobre quão sublime era viver em Genebra, mas eles eram principalmente de refugiados em Genebra que concordava com a fé de Calvino.[65] Ironicamente, Genebra tornou-se um oásis para aqueles que fugiam de sua terra natal devido à perseguição religiosa.[66] Como pastor, Calvino fez casamentos, batismos, e é suposto ter pregado 4.000 sermões após seu retorno a Genebra.[67] Ele também introduziu a prática de oração sem preparação e canto congregacional, embora ele se opunha a instrumentos musicais.[68] Em 1559 Calvino fundou a Academia de Genebra, com Beza como o primeiro presidente, e atraiu estudantes protestantes de toda a Europa.[69] Por volta da morte de Calvino havia 1.600 estudantes.[70] Dois dos mais famosos estudantes a estudar lá foram John Knox e James Arminius. Genebra foi também um lar para exilados da Inglaterra durante o reino de Bloody Mary (1553-1558). Foi aqui que William Whittingham (1524-1579) traduziu o Novo Testamento para o inglês no que veio a ser chamado a Bíblia de Genebra.

A natureza ríspida da teocracia de Calvino em Genebra tem sido ignorada pelos calvinistas de hoje em dia porque “não devemos culpar um homem pelo ambiente em que ele nasceu.”[71] A idéia é que Calvino foi fruto de sua época – uma época que não sabia nada além de leis restritivas e a combinação da Igreja com o Estado. Scott, procurando defender Calvino, nos informa:

Nem Calvino nem Farel nem qualquer outro reformador introduziu a idéia de monitorar a moralidade em Genebra. O Vaticano tinha feito isso, vários anos antes, e manteve o sistema por gerações. Mas os bispos se tornaram tolerantes no final da Idade Média e indiferente durante a Renascença. Nos primeiros anos da Reforma, a censura da moral e bons costumes permaneceram uma parte estabelecida e aceita das regras de controle antigas, existentes não apenas em Genebra, mas em toda Europa.[72]

Também é certamente verdade, como o ex-professor do Calvin College John Bratt (nasc. 1909) aponta, que “muitas das leis e regras proibitivas tinham estado nos livros de estatutos muito antes da vinda de Calvino.”[73] Mas ao invés de ser ignoradas ou eliminadas, estas leis foram reforçadas sob o comando de Calvino. É também repetidamente declarado pelos calvinistas que Calvino não mantinha nenhum cargo civil ou político, não podia votar, e não era nem ao menos um cidadão até 1559.[74] Mas isto apenas vai contra ele, pois se Calvino fez tudo isso sem esses benefícios, quanto mais ele faria caso os tivesse?

Todas as justificativas dadas em defesa de Calvino são inconsistentes se levarmos ao pé da letra o que os calvinistas dizem sobre seu conhecimento e experiência das Escrituras. Um outro ex-professor do Calvino College, Charles Miller (1919-1997), insiste que “em primeiro lugar e certamente básico em todo o pensamento de Calvino está uma dependência da Escritura.”[75] Também somos informados que Calvino “estava disposto a justamente romper com a tradição onde ela era contrária à Palavra de Deus.”[76] Então, quaisquer que sejam os costumes, as tradições, e preconceitos de sua época, Calvino, por causa de sua reverência profunda pelo autoridade das Escrituras, devia ter sido um iconoclasta quando veio para o regulamento ao estilo romano da religião e sociedade de Genebra. Mas tal não é o caso, pois Calvino, reconhecendo os erros dos governantes papais, advertiram os governantes protestantes a copiá-los: “Visto que os defensores do Papado são tão rudes e intrépidos para o bem de suas superstições, que em sua fúria abominável eles derramaram o sangue dos inocentes, isto devia envergonhar os magistrados cristãos que, na proteção da própria verdade, são inteiramente destituídos de sentimento.”[77] São declarações de Calvino como esta que levaram o historiador batista A. H. Newman (1852-1933) a fazer a seguinte observação: “Calvino por pouco fez de todo pecado um crime, e assim não hesitava em fazer uso do poder civil para a execução da disciplina eclesiástica. A opinião de Calvino da subordinação do poder civil ao eclesiástico não parecia ser radicalmente diferente da opinião papal.”[78] E embora as ações de Calvino são repetidamente ignoradas por causa do espírito de sua época, não é verdade que todos os cristãos continuaram com um espírito perseguidor. Os anabatistas, contra quem Calvino escreveu Against the Anabaptists em 1544, certamente não eram da opinião de perseguir seus oponentes.[79] O historiador George Fisher (1827-1909) corretamente resume a questão: “Nenhum estudante de história precisa ser informado da quantidade incalculável de mal trazida pelos católicos e pelos protestantes, de uma crença equivocada no rigor perpétuo dos estatutos civis mosaicos, e de uma confusão do espírito da velha dispensação com o da nova.”[80] É até reconhecido pelos calvinistas que “os maiores frutos das idéias de Calvino em outro lugar excetuando Genebra é devido ao fato que em outras áreas elas não foram sujeitas à implementação pelo estado civil ao mesmo grau que foi verdadeiro em Genebra.”[81]

[1] Ibid., p. 232.
[2] Walker, p. 162.
[3] Ibid.
[4] Schaff, History, vol. 8, p. 234.
[5] Lindsay, vol. 2, pp. 71-73.
[6] Schaff, History, vol. 8, p. 244.
[7] Lindsay, vol. 2, p. 80.
[8] Ibid., p. 89.
[9] Minutes of the Council of 200, 21 de maio de 1536, citado em Potter e Greengrass, p. 48.
[10] Harkness, p. 10.
[11] McNeil, p. 135.
[12] Walker, p. 178; McNeil, p. 135; Harkness, p. 10; George Park Fisher, The Reformation (Nova York: Scribner, Armstrong, and Co., 1873), p. 210.
[13] Otto Scott, p. 44.
[14] Barth, p. 258.
[15] Lindsay, vol. 2, p. 110.
[16] Fisher, Reformation, p. 212.
[17] Schaff, vol. 8, pp. 350-351.
[18] Bainton, Reformation, p. 119.
[19] Schaff, vol. 8, p. 356.
[20] Wendel, p. 53; Fisher, Reformation, p. 212.
[21] Schaff, vol. 8, p. 348.
[22] Bratt, Work of Calvin, p. 21.
[23] McNeil, p. 185.
[24] George, p. 185.
[25] McNeil, pp. 163-164.
[26] Wallace, p. 29.
[27] Walker, p. 264.
[28] Calvino, Institutes, p. 1487 (IV.xx.2).
[29] Ibid., p. 1488 (IV.xx.3).
[30] Boettner, Predestination, p. 370.
[31] Ibid., p. 410.
[32] Stefan Zweig, The Right to Heresy (Londres: Cassell and Company, 1936), p. 107.
[33] Schaff, History, vol. 8, p. 490.
[34] Ibid., pp. 490-491.
[35] Durant, Reformation, p. 474.
[36] The Register of the Company of Pastors of Geneva in the Time of Calvin, trad. e ed. Philip E. Hughes (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1966), p. 58.
[37] Ibid., p. 71.
[38] Fisher, Reformation, p. 222.
[39] McNeil, p. 172.
[40] Harkness, p. 29-30.
[41] Fisher, Reformation, p. 222.
[42] McNeil, p. 189.
[43] Ibid., p. 190.
[44] Schaff, History, vol. 8, p. 464.
[45] Dakin, p. 134-135.
[46] McNeil, p. 189.
[47] Register of Geneva, pp. 58-59.
[48] McNeil, p. 189.
[49] Schaff, History, vol. 8, p. 493.
[50] Citado em Schaff, History, vol. 8, p. 502.
[51] Ibid., pp. 502-503.
[52] Jacques Gruet, citado em Parker, p. 128.
[53] Citado em Potter e Greengrass, p. 95.
[54] McNeil, p. 171.
[55] Schaff, History, vol. 8, p. 504.
[56] Register of Geneva, pp. 137, 138.
[57] Schaff, History, vol. 8, p. 618.
[58] Potter e Greengrass, pp. 92-93.
[59] Register of Geneva, p. 201.
[60] Walker, p. 310.
[61] Fisher, Reformation, p. 224.
[62] Calvino, citado em Schaff, History, vol. 8, p. 496.
[63] McGrath, Calvin, p. 121.
[64] John Knox, citado em Thompson, p. 501.
[65] McNeil, p. 179.
[66] Estep, p. 246; McNeil, p. 181.
[67] Bouwsma, p. 29.
[68] Harkness, p. 15.
[69] Schaff, History, vol. 8, pp. 805-806.
[70] Bratt, Work of Calvin, p. 25.
[71] Wallace, p. 48.
[72] Otto Scott, p. 46.
[73] Bratt, Work of Calvin, p. 23.
[74] McNeil, p. 185; McGrath, Calvin, p. 109.
[75] Charles Miller, “The Spread of Calvinism in Switzerland, Germany, and France,” em Bratt, ed., The Rise and Development of Calvinism, p. 29.
[76] Singer, p. 19.
[77] Calvino, citado em Fisher, Reformation, p. 224.
[78] Newman, vol. 2, p. 219.
[79] Veja Leonard Verduin, The Reformer and Their Stepchildren (Grand Rapids: Baker Book House, 1964).
[80] Fisher, Reformation, pp. 223-224.
[81] Paul Woolley, “Calvin and Toleration,” em John H. Bratt, ed., The Heritage of John Calvin (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1973), p. 156.

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