terça-feira, 31 de março de 2009

A Teologia de Agostinho

Laurence M. Vance - O Outro Lado do Calvinismo
A Teologia de Agostinho
A coisa mais importante sobre Agostinho que estamos interessados é sua teologia. Converter-se ao Cristianismo e escrever volumes de material não necessariamente garante que alguém sempre estará certo em sua doutrina. Isto é especialmente verdadeiro no caso de Agostinho, visto que ele tem sido chamado de “o pai da teologia ortodoxa.”[1] A teologia de Agostinho, apesar de ter vivido centenas de anos atrás, é excepcionalmente relevante para o estudo do Calvinismo por causa da ênfase colocada sobre Agostinho pelos próprios calvinistas, pois ninguém que tenha aceitado a Bíblia como sua autoridade final estaria preocupado com qualquer coisa que Agostinho tenha dito se isto não concordasse com as Escrituras.

Visto que as Escrituras são a autoridade final para os cristãos, é especialmente pertinente examinar a concepção de Agostinho da própria Bíblia. A opinião de Agostinho da inspiração e autoridade da Escritura superficialmente se mostra satisfatória até que alguém questiona o que ele incluía como a Escritura. Acerca do Novo Testamento, Agostinho aceitava todos os vinte e sete livros como canônicos.[2] Mas quando nos viramos para o Velho Testamento, que já tinha sido determinado há muito tempo antes da época de Cristo, ele aceitava os apócrifos, que ele admitia que os judeus rejeitavam,[3] como parte do Velho Testamento:

Há outros livros que parecem não seguir nenhuma ordem regular, e não estão interligados nem com a ordem dos livros precedentes nem entre si, tais como Jó, e Tobias, e Ester, e Judite, e os dois livros de Macabeus, e os dois de Esdras, que no final parecem mais como uma seqüência da história regular contínua que termina com os livros de Reis e Crônicas. Os próximos são os Profetas, em que há um livro de Salmos de Davi; e três livros de Salomão, a saber, Provérbios, Cântico dos Cânticos, e Eclesiastes. Apesar de dois livros, um chamado Sabedoria e o outro Eclesiástico, serem atribuídos a Salomão por causa de uma certa semelhança de estilo, a mais provável opinião é que eles foram escritos por Jesus, filho de Sirach. Apesar disso eles devem ser contados entre os livros proféticos, visto que eles têm conquistado reconhecimento como tendo autoridade.[4]

Agostinho também citou os livros apócrifos de Baruque,[5] Bel e o Dragão,[6] Susana,[7] e a Canção das Três Crianças.[8] Ele cria que a Septuaginta era divinamente inspirada,[9] e escreveu a Jerônimo solicitando que ele traduzisse o Velho Testamento a partir dela ao invés do hebraico.[10]

Embora ele alegava acreditar nas palavras da Bíblia, a interpretação da Bíblia de Agostinho era baseada no método alegórico de Orígenes (c. 185-254) e na escola Alexandrina.[11] Esta foi fundada sob uma “grosseira má interpretação”[12] de uma passagem em 2 Coríntios: “O qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica” (2Co 3.6), em que Agostinho fez a espiritual ser a verdadeira explicação da Bíblia.[13] Assim, os seis dias da criação podem não ter sido literais.[14] E embora ele alega ter uma vez aderido ao pré-milenismo,[15] e reconhecer seus partidários como “chiliasts,”[16] [Nota: uma pessoa que acredita na vinda do milênio] Agostinho era propriamente um amilenista, não aceitando um reino de Cristo de mil anos literais, mas, como admitidos pelos calvinistas, ensinando que o Milênio era a época entre a Primeira e a Segunda Vinda de Jesus.[17] Entretanto, ele também ensinava o pós-milenismo ao afirmar que a presente época era um conflito entre a cidade de Deus e a cidade de Satanás se realizando na Segunda Vinda de Cristo.[18] Não somente sua alegorização o levou ao erro quanto ao sentido da “primeira ressurreição” de Apocalipse 20 como sendo a ressurreição espiritual do crente,[19] como também ele considerava que o diabo estivesse na época presente preso: “Agora o diabo esteve preso, não somente quando a Igreja começou a aumentar cada vez mais entre as nações além da Judéia, mas ele está agora e estará preso até o final do mundo, quando ele deve ser solto.”[20] Ele também equiparava a Igreja com o reino e cria que a Igreja estava reinando agora: “Por essa razão a Igreja até agora é o reino de Cristo, e o reino do céu. Conseqüentemente, até agora Seus santos reinam com Ele.”[21] Berkhof também reconhece que Agostinho foi um dos primeiros a afirmar “a autoridade da tradição e da Igreja na interpretação da Bíblia.”[22] Um outro fator que contribuiu ao sistema enganador de interpretação de Agostinho foi seu encoberto Neoplatonismo. Ignorando o aviso contra a filosofia em Cl 2.8, Agostinho fez tudo quanto pode para sintetizar o Cristianismo e a filosofia. É admitido pelos calvinistas que “O Agostinianismo como filosofia freqüentemente usava termos platônicos para estabelecer conceitos cristãos.”[23] Até Warfield consente que a filosofia cristã de Agostinho foi construída “amplamente de materiais platônicos.”[24] Schaff comenta que “ele nunca podia deixar de filosofar, e até suas obras posteriores, especialmente De Trinitate [Sobre a Trindade] e De Civitate Dei [A Cidade de Deus], estão repletas de especulações profundas.”[25] Agostinho confessou que ele não conhecia o hebraico[26] e do grego tem sido dito: “No testemunho das obras de Agostinho ele tinha um conhecimento útil limitado do grego bíblico, um conhecimento útil mínimo do grego patrístico e aparentemente nenhum conhecimento útil do grego clássico.”[27] Assim, embora ele manifestou ortodoxia com relação à inspiração da Escritura, sua aceitação subseqüente dos apócrifos como tendo autoridade, unida à sua defeituosa hermenêutica, deixa sua profissão um tanto maculada.

Sobre o batismo, Agostinho não apenas não seguiu a Bíblia, como também foi um inovador quanto ao batismo infantil. Interpretando de maneira incorreta Jo 3.5, Tt 3.5, e 1Pe 3.21, ele ensinava a regeneração batismal.[28] Ele acreditava na condenação dos infantes que não eram batizados. Isto não é apenas aceito pelos calvinistas,[29] é declarado pelo próprio Agostinho:

De forma que os infantes, a menos que entrem para o número de crentes através do sacramento que foi divinamente instituído para este propósito, indubitavelmente irão permanecer nesta escuridão.[30]

Não há, então, nenhuma salvação eterna prometida aos infantes fora de seu próprio juízo, sem o batismo de Cristo.[31]

Como nada mais é efetuado quando os infantes são batizados, exceto que eles são incorporados na igreja, em outras palavras, que eles estão unidos com o corpo e membros de Cristo, a menos que este benefício tenha sido concedido a eles, eles estão manifestamente em perigo de condenação.[32]

Infantes que morrem sem batismo são levados ao limbus infantum.[33] Aqui, nas margens do inferno, Agostinho acreditava que eles recebiam uma punição mais leve: “Pode por essa razão ser corretamente afirmado que tais infantes quando deixam o corpo sem ser batizados serão envolvidos na mais branda condenação de todas.”[34] A única coisa que pode tomar o lugar do batismo é o martírio.[35]

Visto que Agostinho é considerado pelos calvinistas como “em um real sentido o fundador do Catolicismo Romano,”[36] não é surpresa que ele mantinha um número de heresias católicas romanas além da regeneração batismal. Ele ensinava que Maria nunca havia pecado e promoveu sua adoração.[37] Ele permitia a intercessão dos santos[38] e a adoração de relíquias junto com os milagres atribuídos a elas.[39] Ele foi o primeiro que definiu os assim chamados sacramentos como um sinal visível da graça invisível,[40] e acrescenta a confirmação, o casamento, e a ordenação à Santa Ceia e ao batismo.[41] O memorial da Santa Ceia se tornou num memorial da presença espiritual do corpo e sangue de Cristo.[42] Para Agostinho a única verdadeira igreja era a Igreja Católica. Escrevendo contra os donatistas, ele afirmou:

Somente a Igreja Católica é o corpo de Cristo, da qual Ele é o cabeça e Salvador de Seu corpo. Fora deste corpo o Espírito Santo não dá vida a ninguém, visto que, como o próprio apóstolo diz, “O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado;” mas não é um participante do amor divino quem é inimigo da unidade. Por essa razão, não tem o Espírito Santo quem está fora da Igreja.[43]

Ele acreditava em uma sucessão apostólica de bispos a partir de Pedro como um dos distintivos da igreja verdadeira.[44] O “impenitente agostiniano e calvinista,”[45] Bruce, até admite que “é bem verdade que muito da doutrina de Agostinho acerca da Igreja leva à identificação medieval do reino de Deus com a organização eclesiástica visível (com o resultado da supremacia papal sobre os governadores seculares, devido à supremacia da cidade de Deus sobre a cidade terrena).”[46] Boettner também admite que Agostinho foi aquele que deu à doutrina do purgatório sua primeira forma definida.[47] Agostinho vestia-se de preto e viveu uma vida celibatária e ascética de pobreza voluntária e comunismo.[48] Ele é até reconhecido como “um dos criadores da tradição monástica ocidental. Pois foi ele mais do que qualquer outra pessoa que foi responsável por esta combinação de vida monástica com sacerdócio que no final das contas se tornou um dos destaques distintivos do monasticismo ocidental.”[49] Não apenas Agostinho cria no celibato, como ele também tinha algumas idéias um tanto peculiares sobre sexo. Para Agostinho, o grande pecado atrás da miséria humana era a relação sexual.[50] Negligenciando as admoestações bíblicas sobre o casamento (1Co 7.2; Hb 13.4), ele achava que o sexo era sempre vergonhoso[51] e era pecaminoso se não fosse para o propósito de procriação.[52] Agostinho também aceitava a poligamia mais que a monogamia se fosse unicamente para reprodução.[53] Além disso, ignorando as instruções de Paulo (1Tm 4.3), Agostinho foi também um vegetariano.[54]

O aspecto mais relevante da teologia de Agostinho é seu Calvinismo – sua crença na predestinação dos eleitos e as doutrinas relacionadas que a acompanham. Assim como um calvinista de hoje, Agostinho acreditava na predestinação dupla dos eleitos e dos reprovados:

Que devido a um homem, todos que nasceram de Adão entram em condenação, a menos que seja nascido de novo em Cristo, ainda que Ele tem apontado estes para ser regenerados, antes que eles morram no corpo, quem Ele predestinou para a vida eterna, como o mais misericordioso provedor da graça; enquanto que àqueles que Ele predestinou para a morte eterna, Ele é também o mais justo concessor da punição.[55]

Agostinho afirmava que o número dos eleitos é fixo: “Falo por essa razão daqueles que são predestinados ao reino de Deus, cujo número é tão certo que ninguém pode ser acrescentado nem tirado deles.”[56] Ele insistia que nenhum dos eleitos poderia perecer,[57] e também que a predestinação era sinônimo de presciência: “Conseqüentemente às vezes a mesma predestinação também é chamada de presciência.”[58] Mas apesar de seu ensino sobre a certeza da predestinação, Agostinho alegava que ninguém poderia estar certo de sua predestinação e salvação: “Pois quem da multidão de crentes pode presumir, enquanto vivendo neste estado mortal, que ele está entre o número dos predestinados?”[59] Todavia, quando pregava sua doutrina da predestinação, Agostinho recomendava um certo cuidado. Ao invés de dizer: “E se há algum de vocês que obedecem, e são predestinados a ser rejeitados, o poder da obediência será retirado de vocês, para que vocês parem de obedecer,” Agostinho recomenda uma mudança para a terceira pessoa de forma que não pareça “excessivamente áspero” à congregação: “Mas se alguém obedecer, e não estão predestinados a Seu reino e glória, eles estão apenas por um período, e não continuarão nesta obediência até o fim.”[60]

Sobre o livre-arbítrio do homem para aceitar ou rejeitar o dom de Deus da vida eterna por Jesus Cristo, Agostinho inicialmente aceitava o livre-arbítrio:

A alma não pode receber e possuir os dons que são referidos aqui, exceto por dar o seu consentimento. E, assim, qualquer coisa que ela possua, e qualquer coisa que receba, é de Deus. Todavia, o ato de receber e o de ter pertence, naturalmente, ao recebedor e ao possuidor.[61]

Deus indubitavelmente deseja que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade; mas não lhes tirando o livre-arbítrio, pelo bom ou o mau uso do qual é que poderão ser justamente julgados.[62]

Ele então reconhece que mudou sua opinião e fez da fé um presente irresistível de Deus dado aos eleitos.[63] A vontade de Deus se tornou a causa de todas as coisas.[64] Conseqüentemente, os “todos os homens” em 1Ti 2.4 que Deus deseja que sejam salvos significa ou “a raça humana em todas as suas variedades de posição e circunstâncias” ou “que ninguém é salvo a menos que Deus queira.”[65]

Quanto à perseverança dos santos, Agostinho entrou em contradição consigo mesmo, como Berkhof reconheceu: “Mas enquanto Agostinho é um estrito predestinacionista, há também aqui um elemento em seus ensinos que é estranho a seu pensamento principal, a saber, a idéia de que a graça da regeneração possa novamente ser perdida. Ele defende que somente aqueles que são regenerados e perseveram, ou em quem, após a perda, a graça da regeneração seja restaurada, são finalmente salvos.”[66] O próprio Agostinho dá suas opiniões conflitantes sobre a perseverança:

Nós, então, chamamos os homens de eleitos, e discípulos de Cristo, e filhos de Deus, pois devem ser assim chamados quem, sendo regenerados, vemos viver piedosamente; mas eles são verdadeiramente o que são chamados se permanecerem naquilo para o qual foram chamados.[67]

É, de fato, muito curioso que, a alguns de Seus próprios filhos – quem Ele regenerou em Cristo – a quem Ele deu fé, esperança, e amor, Deus não dê perseverança também.[68]

Mas aqueles que caem e perecem nunca estiveram no número dos predestinados.[69]

Berkhof continua até distinguir “alguns elementos” nos ensinos de Agostinho que “estavam em conflito com a idéia da absoluta dependência do homem da graça de Deus, e apontava na direção do cerimonialismo e justiça da lei.”[70]

Até se Agostinho fosse completamente ortodoxo em todas as doutrinas acima e seus antagonistas não fossem inteiramente ortodoxos, não há nada na Escritura que justifica a perseguição daqueles de quem ele discordava doutrinariamente. Mas isto é exatamente o que Agostinho fez. Embora ele primeiro defendia que os “heréticos” deviam ser vencidos pela “instrução e convencimento,” ele posteriormente abandonou esta opinião e defendia a força contra os assim chamados heréticos.[71] Ninguém foi tão perseguido por Agostinho quanto foram os donatistas. Ele primeiro tentou trazê-los sob as leis contra os heréticos decretadas pelo Imperador Teodósio.[72] A isto o bispo donatista Gaudentius disse: “O Senhor Cristo, o Salvador das almas, mandou pescadores, não soldados, para a propagação de seu evangelho; ele, que é o único que pode julgar os vivos e os mortos, nunca buscou a ajuda de força militar.”[73] Após o Concílio de Cártago, que foi convocado devido à influência de Agostinho,[74] muita perseguição aconteceu. O historiador Edward Gibbon (1737-1794) descreve os desagradáveis resultados:

300 bispos, com muitos milhares do clérigo inferior, foram separados de suas igrejas, privados de seus bens eclesiásticos, banidos para as ilhas, e condenados pelas leis, se eles ousassem ocultar-se em qualquer das províncias da África. Suas numerosas congregações foram privadas de seus direitos de cidadãos e do exercício de culto religioso. Por estas severidades, que obteve a mais entusiasmada aprovação de Santo Agostinho, grande número de donatistas foram reconciliados com a Igreja Católica.[75]

Após o decreto de leis civis mais severas contra eles, os donatistas foram ameaçados com morte se continuassem a se reunir.[76] O texto-prova de Agostinho que ele usava para justificar a perseguição religiosa foi tomado da parábola do Senhor da grande ceia: “Respondeu o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha” (Lc 14.23). Usando a frase “obriga-os a entrar,” Agostinho defendia a violência contra os donatistas.[77] Ele disse em uma ocasião:

É de fato melhor (como ninguém poderia negar) que os homens devem ser levados a adorar Deus pelo ensino, do que pelo medo da punição ou da dor; mas não segue que, porque o antigo curso produz os melhores homens, por essa razão aqueles que não se rendem a ele devem ser negligenciados. Pois muitos têm encontrado vantagem (como temos provado, e estamos diariamente provando através de experimento real), em ser primeiro compelidos pelo medo ou pela dor, para que eles possam depois ser influenciados pelo ensino.[78]

O historiador J. A. Neander (1789-1850) precisamente percebeu que a teoria de Agostinho “contém a origem do completo sistema de despotismo espiritual, intolerância, e perseguição, até para o tribunal da Insquisição.”[79]

O fato de Agostinho não ter sido apenas doutrinariamente incorreto acerca de tantas coisas mas também perseguido aqueles de quem ele discordava deveria ser causa para alarme, pois, se Agostinho errou em tanto, por que alguém pensaria que ele estaria correto quando o assunto é predestinação?

[1] Evangelical Dictionary of Theology (Grand Rapids: Baker Book House, 1984), s.v. “Augustine,” p. 106.
[2] Agostinho On Christian Doctrine 2.8.
[3] Agostinho City of God 18.36.
[4] Agostinho On Christian Doctrine 2.8.
[5] Agostinho City of God 18.36.
[6] Agostinho On the Correction of the Donatists 5.19.
[7] Agostinho On the Psalms 3.4.
[8] Agostinho City of God 11.9.
[9] Agostinho City of God 18.42, 43.
[10] Agostinho Letters 71.4.6.
[11] Bernard Ramm, Protestant Biblical Interpretation, 3a ed. rev. (Grand Rapids: Baker Book House, 1970), pp. 34-35.
[12] Ibid., p. 35.
[13] Agostinho Confessions 6.4.6; Ramm, p. 36.
[14] Agostinho City of God 11.6.
[15] Ibid., 20.7.
[16] Ibid.
[17] Oswald T. Allis, Prophecy and the Church (Phillipsburg: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1947), p. 3; Schaff, History, vol. 3, p. 619.
[18] John F. Walvoord, The Millennial Kingdom (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1959), p. 49.
[19] Agostinho City of God 20.6-9.
[20] Ibid., 20.8.
[21] Ibid., 20.9.
[22] Louis Berkhof, Principles of Biblical Interpretation (Grand Rapids: Baker Book House, 1950), p. 22.
[23] Baker’s Dictionary of Theology (Grand Rapids: Baker Book House, 1960), s.v. “Augustinianism,” p. 80.
[24] Warfield, Calvin, p. 319.
[25] Schaff, History, vol. 3, p. 1010.
[26] Agostinho Confessions 11.3.5.
[27] S. Angus, citado em Bonner, p. 395.
[28] Agostinho On the Merits and Forgiveness of Sins 1.23, 26, 34.
[29] Berkhof, History, p. 248, Schaff, History, vol. 3, p. 482.
[30] Agostinho On the Merits and Forgiveness of Sins 1.35.
[31] Ibid., 1.33.
[32] Ibid., 3.7.
[33] Jewett, p. 127.
[34] Agostinho On the Merits and Forgiveness of Sins 1.21.
[35] Agostinho City of God 13.7.
[36] Warfield, Calvin, p. 313.
[37] Schaff, History, vol. 3, p. 1021.
[38] Ibid., pp. 434, 435, 441.
[39] Ibid., pp. 459-460.
[40] Ibid., pp. 475, 1020.
[41] Ibid., p. 478.
[42] Ibid., pp. 498, 506, 1020.
[43] Agostinho On the Correction of the Donatists 11.50.
[44] Schaff, History, p. 307.
[45] F. F. Bruce, Prefácio a Forster e Marston, God’s Strategy in Human History, p. vii.
[46] Bruce, The Spreading Flame, p. 339.
[47] Loraine Boettner, Immortality (Phillipsburg: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1956), p. 135.
[48] Schaff, History, vol. 3, pp. 202, 993, 994.
[49] Christopher Dawson, Religion and the Rise of Western Culture (New York: Image Books, 1957), p. 47.
[50] The Westminster Dictionary of Christian Theology, s.v. “Augustinianism,” p. 58; Battenhouse, p. 385; Bonner, p. 374.
[51] Agostinho On Original Sin 2.42.
[52] Agostinho On the Morals of the Manichaeans 18.65.
[53] Agostinho On Christian Doctrine 3.18.27.
[54] Bonner, p. 129.
[55] Agostinho On the Soul and its Origin 4.16.
[56] Agostinho On Rebuke and Grace 39.
[57] Ibid., 14.
[58] Agostinho On the Gift of Perseverance 47.
[59] Agostinho On Rebuke and Grace 40.
[60] Agostinho On the Gift of Perseverance 61.
[61] Agostinho On the Spirit and the Letter 61.
[62] Ibid., 58.
[63] Agostinho On the Predestination of the Saints 7, 8, 16.
[64] Agostinho Enchiridion 95, 96, 100, 101.
[65] Ibid., 103.
[66] Berkhof, History, p. 136.
[67] Agostinho On Rebuke and Grace 22.
[68] Ibid., 18.
[69] Ibid., 36.
[70] Berkhof, History, vol. 3, p. 144.
[71] Schaff, History, p. 208.
[72] Benedict, Donatists, p. 44.
[73] Ibid., p. 60.
[74] Ibid., pp. 64-65.
[75] Gibbon, vol. 2, p. 233.
[76] Schaff, History, vol. 3, p. 364.
[77] Agostinho On the Correction of the Donatists 4.17, 18; 5.19, 20; 6.21.24.
[78] Ibid., 6.21.
[79] J. A. Neander, citado em Schaff, History, vol. 3, p. 145.

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