Você faz idéia do que é amar uma pessoa mais do que a si mesmo? Sabe o que significa sentir o terror de imaginar o quanto doeria viver sem alguém? Imagina até o quanto morrer (e ir para o céu) ainda sim é algo que precisa ser adiado devido ao imenso que amor que sente?
Estes sentimentos passaram a tomar meu coração depois que meu filho nasceu. Desde então sou homem dividido entre a convicção de que meu filho antes de ser meu é de Deus; e entre a compreensão da missão que me cabe de viabilizar o conhecimento do amor de Cristo nele através do que posso repartir.
O problema da humanidade é que, fora com os do nosso círculo de relacionamento mais íntimo, preferimos não nos importar. Não queremos sequer tomar conhecimento da causa alheia ou da responsabilidade da preservação da vida. Ou seja, é preciso haver vínculos sanguíneos para que passemos a SENTIR algo por alguém.
A ironia da salvação dada por Cristo está no amor de Deus por nós manifesto através da doação de um sangue que não possui vínculos com nossa genética. Ou seja… somos amados e reconhecidos como filhos por quem não tinha nenhuma obrigação de assim nos considerar.
E o desafio então torna-se claro. Entender que a nossa família não é CARNE ou SANGUE. Que devemos nos corroer de paixão (sofrimento) pelas pessoas, ainda que desconhecidas ou desgraçadas. Se persistirmos na apatia e sentirmos menos do que isto, então ainda não estamos negando a nós mesmos e nem carregando a nossa cruz.
Pra ser cristão de verdade é preciso viver na agonia pelos desconhecidos. A dúvida sobre o desejo de IR para junto de Deus e a angústia de abandonar àqueles que poderia de algum modo ajudar.
“Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.” (Filipenses 1:22)
Por Ariovaldo Jr.
Vi no http://www.ariovaldo.com.br/2011/aprendendo-a-amar/
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
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